O
termo aquífero Guarani foi proposto há alguns anos, numa
reunião de pesquisadores de várias universidades de países do
cone sul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai), como
uma forma de unificar a nomenclatura de um sistema aquífero
comum a todos eles, e em homenagem à nação dos índios
guaranis, que habitavam a área de sua abrangência.
Anteriormente, este aquífero era conhecido aqui no Brasil pelo
nome de Botucatu, pelo fato de que a principal camada de rocha
que o compõe ser um arenito de origem eólica,
reconhecido e descrito pela primeira vez no município de
Botucatu, estado de São Paulo.
O
aquífero Guarani ocorre nos estados de Mato Grosso do Sul,
Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio
Grande do sul; atingindo também os países Argentina, Paraguai
e Uruguai. É portanto um sistema transnacional. A área total
de ocorrência chega a 1.400.000
quilômetros quadrados, dos quais cerca de 1
milhão está em território brasileiro. Sua dimensão
norte-sul no Brasil chega a 2000 quilômetros.
Poluição
Estudos
têm revelado que as águas do aquífero Guarani ainda estão
livres de contaminação. Contudo, considerando que a área de
recarga coincide com importantes áreas agrícolas brasileiras,
onde se tem usado intensamente herbicidas, é de se esperar que
são necessárias medidas urgentes de controle, monitoramento e
redução da carga de agrotóxicos, sob pena de se vir a ter
sérios problemas de poluição.
Outros perigos são:
a)
Uso descontrolado e excessivo,
principalmente nos locais que apresentam artesianismo
jorrante, sendo necessário um rígido controle para se evitar o
desperdício de água e consequente diminuição da pressão
interna do sistema, o que viria a prejudicar os outros
usuários das redondezas do poço jorrante.
b)
Poços abandonados: todo poço, que atinja ou não
o aquífero Guarani, e deixe de ser usado, deve ser
convenientemente selado para evitar a entrada direta de águas
poluídas. Um poço abandonado aberto é como uma
injeção de sangue contaminado num corpo humano.
c)Vedação:
todo poço deve ser bem vedado para evitar a entrada de água
poluída no espaço anelar existente entre o revestimento do
mesmo e as paredes da perfuração.
Um dos principais problemas
ambientais da atualidade é a poluição dos rios. Enquanto alguns países da
Europa desenvolveram planos eficientes de despoluição dos rios, o Brasil
continua com uma grande quantidade de rios poluídos.
Causas e Consequências
São vários os elementos que os
homens despejam nos rios, causando com isso diversos problemas ambientais.
Em muitas cidades, o sistema
sanitário é precário (falta adequada de planejamento urbano) e o esgoto
doméstico é jogado diretamente nos rios sem receber o devido tratamento. Este
esgoto é um dos principais causadores da morte de peixes nos rios. Este tipo de
poluição também causa o mau cheiro e o desenvolvimento de microrganismos nos
rios, facilitando a proliferação de doenças em casos de enchentes.
Os produtos químicos que muitas
indústrias despejam na rede de esgoto e nos rios também provocam a morte de
peixes e de outros tipos de vida que costumam habitar as águas dos rios. Embora
esta prática seja crime ambiental no Brasil, ainda é muito comum,
principalmente, em locais onde a fiscalização do poder público não existe ou é
ineficiente.
A poluição dos rios também é
provocada pelo lixo sólido, principalmente doméstico, que é descartado dentro
dos rios. Com o tempo este lixo vai se acumulando, provocando o assoreamento do
rio. Quando ocorrem chuvas de grande intensidade, a vasão do rio diminui e
provoca alagamento nas margens, causando enchentes e graves prejuízos para as
pessoas que moram nas proximidades.
Soluções para não provocar a
poluição dos rios:
- Pessoas e empresas não devem
jogar lixo dentro dos rios;
- Investimentos do setor público
no tratamento de esgoto;
- Os governos devem punir
rigorosamente pessoas e empresas que poluem os rios.
- Os governos não devem permitir
a ocupação irregular próxima às margens dos rios.
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